RACISMO: ‘Aquele demônio, o nome do cara é Montenegro, se fosse do bem seria Montebranco’, fala apresentador

O apresentador do ‘Alterosa Alerta’, Stanley Gusman, fez comentário racista, ao vivo, na edição do programa desta terça-feira (9). Em conversa com o repórter e deputado estadual Rafael Martins (PRTB), Stanley criticou o presidente do instituto de pesquisa Ibope, Carlos Augusto Montenegro, o chamou de demônio e disparou: “O nome do cara é Montenegro. Se ele fosse do bem, ele ia chamar Montebranco”.

O comentário racista ocorreu logo um sorteio ser apresentado por Stanley, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Jovem e Idoso da Seccional Mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Se bater 3 mil aqui, vou sortear mais ternos [ao indicar o número de espectadores em live do Facebook]”, disse.

O apresentador do ‘Alterosa Alerta’, Stanley Gusman, fez comentário racista, ao vivo, na edição do programa desta terça-feira (9). Em conversa com o repórter e deputado estadual Rafael Martins (PRTB), Stanley criticou o presidente do instituto de pesquisa Ibope, Carlos Augusto Montenegro, o chamou de demônio e disparou: “O nome do cara é Montenegro. Se ele fosse do bem, ele ia chamar Montebranco”.

O comentário racista ocorreu logo um sorteio ser apresentado por Stanley, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Jovem e Idoso da Seccional Mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Se bater 3 mil aqui, vou sortear mais ternos [ao indicar o número de espectadores em live do Facebook]”, disse.

Logo após a fala, aparentemente avisado pelo ponto, o apresentador ri desconcertado e afirma: “Não é de cor não gente. É escuro, escuridão. Céu branco, inferno negro. Ih…vocês também são muito, né?!”.

Racismo

Logo a gravação foi alvo de uma enxurrada de críticas. A deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL) se manifestou pelas redes sociais listando outros casos de racismo na TV. “Mesmo com esses casos recentes e tantas outras campanhas educativas e oficinas sobre comunicação não-violenta, alguns apresentadores da TV aberta não se sentem constrangidos em fazer comentários racistas ao vivo”, diz, em trecho.

“Vamos encaminhar um ofício para que o MPF e a Comissão de Igualdade Racial da OAB MG estejam cientes e possam tomar as devidas providências em relação ao caso. Não passarão!”, complementa.

 

Via: BHAZ

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