Governo Bolsonaro aumenta preço da gasolina pela segunda vez em 15 dias

Reajuste do valor nas refinarias será de 4% no diesel e 5% na gasolina; Petrobras alega alta do dólar e do petróleo

Pela segunda vez em 15 dias, a Petrobras anunciou um reajuste nos preços de óleo diesel e gasolina para as refinarias. Nesta segunda-feira (28), a estatal informou que, a partir de terça (29), o valor do diesel deve subir 4%, e o da gasolina, 5%.

O último aumento havia sido anunciado pela petrolífera em 15 de dezembro. Naquela data, o diesel havia sido reajustado em 4%. Já a gasolina subiu 3% nas refinarias.PUBLICIDADE

A justificativa para o novo aumento foi a alta do preço do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real diante do dólar nos últimos dias. A petroleira defende que seus preços seguem o que chama de paridade de importação, impactada por esses fatores.

O repasse dos reajustes aos postos não é obrigatório, automático ou na mesma medida, pois não há tabelamento de preços de combustíveis no país.https://b3e252277a5b4cbcd84ec50065b5b28b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

A pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostra uma alta nos valores cobrados dos consumidores nas últimas quatro semanas. Na semana de 22 a 28 de novembro, os postos de combustíveis no país cobravam em média R$ 4,429 pelo litro da gasolina comum, R$ 3,124 pelo do etanol e R$ 3,521 o litro do diesel. Já entre 13 e 19 de dezembro, esses valores estavam respectivamente em R$ 4,470, R$ 3,182 e R$ 3,592.

Com informações da Reuters

Depois da Mercedes, Audi também deve fechar Fábrica no Brasil

Via: Exame

Sem uma definição clara sobre a nova política industrial do setor para pequenos volumes, a marca de luxo do grupo Volkswagen pode fechar a linha de montagem do Paraná

Após a Mercedes-Benz anunciar oficialmente o fim da produção de automóveis no Brasil, a Audi deve ser a próxima a desativar sua linha no Paraná. O motivo é basicamente o mesmo: o fim dos incentivos para fabricação local de carros de luxo.

As montadoras premium – Audi, Mercedes e Jaguar Land Rover — se instalaram no país logo após o anúncio do Inovar-Auto, programa do governo federal que previa diversas regras para o setor. A principal delas elevava em 30 pontos percentuais o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados.

Instituído no final de 2011, o programa tinha data para acabar: final de 2017. No entanto, a promessa era de uma nova política industrial que abarcasse também as fabricantes locais de pequenos volumes — justamente as marcas de luxo.

Como a majoração do IPI era extremamente significativa, o programa praticamente inviabilizou as vendas de modelos de entrada dessas marcas, que estavam em franca expansão no país — em meio ao boom econômico brasileiro. À época, o setor projetava um mercado potencial de 100.000 unidades por ano no país. Mas depois de muitos altos e baixos na década, o segmento encerrou 2019 com pouco mais de 56.000 unidades vendidas.

Nesse período todo, o dólar se valorizou muito, prejudicando não só a importação, mas também a produção local: o volume de peças importadas das montadoras de luxo é bem maior do que as marcas de grandes volumes, portanto, o custo das operações só cresceu.

Na fábrica da Mercedes em Iracemápolis, interior de São Paulo, a montadora estava produzindo o sedã Classe C e o SUV GLA. A capacidade instalada era de 20.000 unidades por ano.

Na linha da Audi no Paraná, compartilhada com a Volkswagen, só resta agora o sedã A3, que tem capacidade aproximada de 16.000 unidades anuais. A produção acaba no final deste mês de dezembro.

Em entrevista recente à EXAME, Johannes Roscheck, presidente da Audi do Brasil, afirmou que a montadora aguarda uma “definição” do governo federal sobre as regras para fabricantes de pequenos volumes no país no bojo da nova política industrial do setor, o Rota 2030.

“Perguntamos ao governo se há interesse na produção local. Não estamos pedindo subsídios,  queremos regras claras”, disse o executivo na ocasião.

Ele pontuou que é preciso escala para produção local. “Com a pandemia, as prioridades são outras, mas essa é uma discussão que vem sendo colocada à mesa bem antes do coronavírus.”

Mercedes-Benz fecha fábrica e encerra produção de carros no Brasil

Via: EXAME

Ao comunicar o fim da produção da fábrica, a Mercedes informou que estuda no momento a melhor solução para o destino da unidade e seus 370 funcionários

A Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira, 17, que decidiu encerrar a produção de automóveis de luxo na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. A decisão é atribuída pela montadora, entre outros motivos, à situação do mercado brasileiro.

Ao comunicar o fim da produção da fábrica, inaugurada oficialmente em março de 2016, a Mercedes informou que estuda no momento a melhor solução para o destino da unidade e seus 370 funcionários, que não serão demitidos imediatamente. Uma das possibilidades é a abertura de um programa de demissões voluntárias.

“A situação econômica no Brasil tem sido difícil por muitos anos e se agravou devido à pandemia da covid-19, causando uma queda significativa nas vendas de automóveis premium”, explica, em nota encaminhada à imprensa, Jörg Burzer, membro do conselho de administração da Mercedes-Benz AG.

“Nosso primeiro objetivo agora é encontrar uma solução sustentável para os colaboradores dessa unidade, que contribuíram de forma decisiva para o sucesso da Mercedes-Benz no Brasil com seu comprometimento e expertise nos últimos anos”, acrescentou.

O grupo vai manter a produção nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), onde monta caminhões e ônibus, e Juiz de Fora (MG), onde fabrica cabines de caminhões.

Em Iracemápolis, eram produzidos os modelos Classe C (sedã) e GLA (utilitário esportivo).

O fechamento da fábrica deve acontecer até o fim deste mês. Os cerca de 50 concessionários de automóveis de luxo da marca vão continuar oferecendo os veículos importados da Mercedes.

Bolsonaro aumenta preço do diesel em 4% e da gasolina em 3% a partir desta quarta

Via: G1

Petrobras informou nesta terça-feira (15) que vai aumentar o preço da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de quarta-feira (16). 

Segundo a estatal, o preço do diesel será reajustado em 4%, e o da gasolina em 3%.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.